Gênero: Neo-Classical Extreme Metal
SOBRE O ÁLBUM:
Os especialistas em Metal Extremo Neoclássico de Los Angeles, o EXMORTUS, retornam com o seu muito aguardado novo álbum intitulado "Necrophony". Foram quatro anos em produção para que o sexto álbum da banda oferecesse nem mais nem menos que um renascimento selvagem e uma renovação feroz. "Necrophony" marca um significativo ponto de virada, prenunciado pelo EP "Legions of the Undead" de 2019, para os americanos. Eles não apenas saíram da agônica pandemia mais fortes, mais rápidos e mais insanos, como também assinaram com a potência global do metal, a Nuclear Blast Records. A paixão e a fúria do single inicial ’Oathbreaker’ é apenas a ponta mais sombria do iceberg chamado EXMORTUS. Os singles subsequentes, o poderoso ’Mind of Metal’ e ’Storm of Strings’, cover da versão do compositor greco-americano Yanni do clássico de Vivaldi, "Summer", são um valor agregado à obra magistral do EXMORTUS.
"Queríamos que tudo neste álbum fosse uma nova visão do que imaginamos que o Exmortus é", diz o guitarrista/vocalista Jadran ’Conan’ Gonzalez. "Tivemos muito tempo para refletir sobre tudo isso durante o período de isolamento durante a pandemia e, portanto, esse novo material é uma espécie de renascimento de nossa abordagem para escrever e tocar nossa música".
O EXMORTUS foi fundado em 2002 e, após o lançamento de algumas demos e EPs muito bem recebidos, a banda lançou o seu álbum de estreia "In Hatred’s Flame" em 2008. Desde então, Gonzalez - agora flanqueado pelos especialistas Phillip Nuñez (baixo), Chase Becker (guitarras) e Adrian Aguilar (bateria) - lançou mais quatro álbuns que se tornaram favoritos dos fãs. "Necrophony", que pode ser traduzido como "sons mortos", mostra um EXMORTUS bem maior, muito mais malvado e perversamente inquieto.
"Nos sentimos tão sem inspiração e sem esperança (como todos os outros) que as poucas ideias [musicais] que tínhamos antes da pandemia ficaram incompletas", diz Gonzalez. "Mas depois de muita introspecção e reconfirmação como grupo, seguimos em frente. Com uma espécie de visão iluminada e compreensão de nós mesmos, terminamos o Necrophony com tanta paixão e fervor que nunca estivemos mais orgulhosos de nosso trabalho do que com este álbum".
Escrito a partir de zero, as origens de "Necrophony" podem ser rastreadas até os prelúdios de ’Masquerade’, ’Overture’ e a introdução de ’Children of the Night’. Uma vez que o EXMORTUS conseguiu passar essa sensação de tristeza, decidiu expandir o escopo forjando a sofisticação vienense com o poder do Metal. Observadores atentos ouvirão o uso inteligente do EXMORTUS do tema musical central do álbum ao longo de suas 12 canções. Isso inclui ’Darkest of Knights’ e a já mencionada ’Children of the Night’, bem como as explosões mais curtas de "Necrophony", ’Oathbreaker’ e ’Beyond the Grave’. No entanto, os atributos mais importantes são a vibração e a cuidadosa criação do EXMORTUS de sua impressão digital sônica de última geração.
"Nós nunca pretendemos escrever ’músicas longas’", diz Gonzalez sobre ’Darkest of Knights’e ’Children of the Night’, os dois épicos de "Necrophony". "Eles meio que saíram assim. Essas músicas em particular tinham mais partes que achamos necessárias para serem tocadas no mesmo movimento. Talvez a quantidade de letra escrita afetasse a duração dessas músicas. Tem mais espaço para mais ’contação de histórias’. ’Darkest of Knights’ é sobre um herói trágico cometendo atrocidades, embora ele realmente acreditasse que estava lutando pela causa certa. ’Children of the Night’ é sobre uma vítima da mordida de vampiro/lobisomem virando-se para o outro lado e saboreando o seu recém-descoberto renascimento predatório".
Enquanto os álbuns anteriores foram baseados em fantasia heroica e feitiçaria, "Necrophony" se torna um capítulo decididamente mais sombrio. O EXMORTUS passou de uma estética "Conan, o Bárbaro" e "Gladiador", para algo mais escuro, mais nefasto, conforme descrito nos contos mais sinistros e malignos de Lovecraft e Tolkien. Há até uma coisa clássica de terror acontecendo aqui. Isso é, claro, um reflexo do nosso mundo imediato e da escuridão que envolve tudo nele.
"Sempre gostamos de nos inspirar em filmes, literatura e videogames", diz Gonzalez. "’Mind of Metal’ é inspirado em Tolkien, ’Children of the Night’ lembra o Drácula de Bram Stoker, ’Darkest of Knights’ é inspirado no jogo Fromsoft’s Bloodborne para PS4, ’Mask of Red Death’ é uma homenagem ao conto do mesmo nome de Poe, ’Beyond the Grave’ alude aos eventos da clássica trilogia Evil Dead. O resto é mais inspirado pela vida, pensamentos e sentimentos pessoais sobre a morte, medo e perseverança".
O EXMORTUS convidou o homem renascentista Zack Ohren (Fallujah, Immolation) para retornar como engenheiro, produtor, mixador e ás da masterização em "Necrophony". Certamente, a equipe que colocou os três álbuns anteriores da banda nos anais do mundo do metal iria funcionar novamente. Com Ohren no comando, o EXMORTUS se refugiou nos Sharkbite Studios em Oakland, Califórnia e deu vida a "Necrophony" em pouco menos de duas semanas. O resultado é uma batida de metal virtuosístico que certamente dará uma surra em todos os fãs, deixando-os ensanguentados e famintos por mais desta opulência violenta.
"Estávamos mais preparados do que nunca para esta sessão de gravação", diz Gonzalez. "As únicas coisas que ficaram inacabadas no final do primeiro dia de gravação foram alguns solos e algumas letras. Gostamos de deixar um lado mais improvisado em alguns dos solos para dar uma espécie de sensação ao vivo. Quanto às letras de última hora, no geral costumo esperar ouvir os sons que gravamos para mergulhar ainda mais na atmosfera do álbum e assim concluir os pensamentos finais nas letras".
A ascensão paroxística do EXMORTUS aos degraus superiores do metal extremo é garantida com "Necrophony", portanto, prepare-se agora para se curvar em reverência às dinastias de seis cordas que estão voando nas alturas.
Texto original por Chris DickTRACK LIST
1. Masquerade
2. Mask of Red Death
3. Oathbreaker
4. Mind of Metal
5. Storm of Strings
6. Test of Time
7. Darkest of Knights
8. Prophecy
9. Children of the Night
10. Beyond the Grave
11. Overture
12. Necrophony
13. Moonchild
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Gênero: Metal Extremo
SOBRE O ÁLBUM:
Formado em 1987 em Umeå, Suécia, o MESHUGGAH passou a ser chamado de "uma das dez bandas de hard e heavy mais importantes" pela reconhecida revista Rolling Stone e conquistou o respeito e a admiração tanto dos fãs quanto dos músicos.
É impossível falar de metal experimental ou de vanguarda sem mencionar esta banda verdadeiramente inovadora: o MESHUGGAH mistura padrões rítmicos ultracomplicados com riffs maciços e vocais agressivos, combinando Death Metal, Mathcore, Thrash e Progressive Metal para criar seu estilo único.
O ano de 2023 marca o 25º aniversário do lançamento de um dos marcos na história da banda: "Chaosphere".
Lançado originalmente em 9 de novembro de 1998, o terceiro álbum de estúdio do MESHUGGAH mostra a banda atenuando alguns dos sons mais thrash dos lançamentos anteriores em favor de um som mais técnico, polirrítmico e orientado para o groove que eles explorariam nos álbuns seguintes. O álbum traz clássicos da banda como ’New Millennium Cyanide Christ’, ’Corridor of Chameleons’ e ’Neurotica’.
Para comemorar o 25º aniversário do seu lançamento, a Atomic Fire disponibiliza uma versão sonoramente atualizada do álbum. No Brasil, o álbum está disponível pela parceria entre o selo alemão e a Shinigami Records.
O relançamento desta obra-prima vem em áudio de alta definição e remasterizado por Thomas Eberger e Sofia von Hage na Stockholm Mastering.
Uma joia que é o sonho de qualquer colecionador!
TRACK LIST
1. Concatenation
2. New Millennium Cyanide Christ
3. Corridor of Chameleons
4. Neurotica
5. The Mouth Licking What You?ve Bled
6. Sane
7. The Exquisite Machinery of Torture
8. Elastic
FORMAÇÃOJens Kidman » Vocal
Mårten Hagström » Guitarra
Gustav Hielm » Baixo
Fredrik Thordendal » Guitarra
Tomas Haake » Bateria
Gênero: Metal Extremo
SOBRE O ÁLBUM:
Em raras ocasiões, aparece uma banda que te prende e aniquila seus ouvidos com uma combinação de sons tão única que você se vê desalojado da monotonia da música cotidiana e firmemente enraizado no terreno da admiração. O RINGWORM de Cleveland, Ohio, não é estranho a esse conceito e tem fascinado os metalheads com suas melodias pouco ortodoxas por mais de 30 anos. Agora, já sob o teto da sua nova casa Nuclear Blast Records, os caras lançam o seu 9º álbum de estúdio intitulado "Seeing Through Fire".
"Queríamos uma abordagem e um visual ligeiramente diferentes dos trabalhos anteriores, é uma nova era para nós", explica o vocalista e fundador James Bulloch, também conhecido como Human Furnace. "É um pouco mais como um retorno às nossas raízes. De vez em quando, você tem aqueles momentos em que quer voltar à sua zona de conforto, mas ao mesmo tempo quer expandir essa mesma zona. Em termos de produção, nós definitivamente queríamos algo que fosse cru, mais direto e muito mais sonoramente abrasivo do que os últimos álbuns. Vocalmente é a mesma abordagem em todos os discos, minha voz é apenas um martelo e cada música parece um prego para mim". Embora a voz monstruosa do Human Furnace tenha esse nome por um motivo, a banda costuma ser associada a um vasto mar de bandas de hardcore, talvez injustamente deixando de lado as melodias intrincadas que recategorizam completamente o RINGWORM e os separam de tal gênero específico. "Seeing Through Fire" mostra todas essas abundantes complexidades e coloca a banda na vanguarda do Metal Moderno.
Faixas como ’Thought Crimes’ são uma combinação de velocidade magnética e violência cativante. "Sempre gostamos de incorporar elementos grind em nossas músicas. Somos uma verdadeira banda híbrida. Essa música é um grande soco na cara", descreve Furnace. "Minhas letras são introspectivas e pessoais. Ocasionalmente, vou mergulhar meus dedos em questões sociais que são pertinentes à população, mas no final, todos eles têm minha opinião pessoal; como as coisas me afetam diretamente. Eu não sou de pregar. Isso não é o do que esta banda se trata".
Já a música ’No Solace, No Quarter, No Mercy’ é bem direta tanto na parte musical quanto na lírica. "Sempre estivemos nessa onda de ser hardcore demais para o metal e metal demais para o hardcore? somos meio que uma ovelha negra musical. Essa música é definitivamente uma mistura de headbanging metal, com alguns ritmos e batidas hardcore. A letra é outra diatribe sobre ser derrotado pela vida e que a vida não vai facilitar para você porque você está passando por um momento difícil. Eles sempre dizem: ’se você está passando por um inferno, continue’. Se você espera misericórdia da vida ou desta faixa, vai se decepcionar".
Em ’Death Hoax’, ouvimos uma versão mais rápida e thrash das habilidades do RINGWORM, além de contar com um solo de guitarra de nada mais nem menos que Daniel Mongrain do Voivod. ’Unavoidable Truth’ é liricamente precisa e dirigida a pessoas que vivem em uma espécie de bolha, com medo de qualquer interação social ou confrontos. "Você vai conhecer pessoas de quem não vai gostar ou com quem não vai concordar", diz Furnace e complementa: "Algumas pessoas se esforçam para garantir que não se sintam desconfortáveis, mas isso simplesmente não é a realidade".
Human Furnace foi responsável por grande parte da arte da banda como capas de álbuns, merchandising e flyers de divulgação do passado e, desta vez, foi mais uma vez responsável pela arte do álbum "Seeing Through Fire". Aqui, vemos o rosto de um demônio colorido com as chamas do inferno, abrindo sua boca em forma de abismo enquanto as almas perdidas gemem nas rochas circundantes do submundo. "Com este novo álbum, eu queria quebrar o padrão antigo e fazer algo mais fresco, algo mais brilhante", explica Furnace. "É um pouco diferente, tem aquela sensação de Death Metal Old School, mas ainda continua sendo o meu estilo".
Um nível diferente de qualidade de som foi alcançado com "Seeing Through Fire", pois a tecnologia permitiu que o RINGWORM banisse quaisquer restrições anteriormente impostas a eles durante os processos de produção e gravação. Apesar de no passado eles já terem gravado com Noah Buchanan nos Mercinary Studios em Cleveland, esta foi a primeira vez que tudo, incluindo os vocais, foi gravado no mesmo espaço. "Estou muito feliz por termos feito isso desta maneira. Noah tem um ouvido tão bom para as coisas, ele foi capaz de ajudar rapidamente com algumas sugestões e percepções e conseguiu uma performance melhor de mim e da banda em geral. Ele tinha uma visão para nós. Existem diferenças com o peso geral e crueza deste novo trabalho. É algo que nunca conseguimos alcançar no passado", explica Furnace.
Texto original por Jackie Dusza.
TRACK LIST
1. Seeing Through Fire
2. Carved in Stone
3. No Solace, No Quarter, No Mercy
4. Death Hoax
5. Thought Crimes
6. Unavoidable Truth
7. House of Flies
8. You Want it To
9. Mental Decontrol
10. Power and Blood
11. Playing God
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Gênero: Extreme Music
SOBRE O ÁLBUM:
Com certeza você seria perdoado se tivesse dificuldade em descrever o som apresentado pelo SVALBARD em poucas palavras. Desde a sua formação em 2011, a banda já passou pelo Black Metal, Post-Rock, D-Beat, Shoegaze, Hardcore e Post-Metal. Enquanto a sua música teimosamente se recusa a se encaixar apenas num único género, uma palavra continua a ser o adjetivo adequado para o quarteto britânico: único.
O SVALBARD passou os seus primeiros anos fazendo shows independentes, lançando 3 EPs e aperfeiçoando o seu som, antes de finalmente lançar seu álbum de estreia "One Day All This Will End" em 2015. Desde então, o SVALBARD ganhou o ímpeto de um trem desgovernado, lançando mais dois álbuns enquanto continuavam a refinar o seu vasto leque de influências musicais; inspirando-se em trilhas sonoras de videojogos, Grindcore e Dream Pop, tudo mergulhado num som distorcido, mas totalmente dinâmico.
Mas eles não são apenas pesados no sentido musical da palavra. Ninguém aborda a realidade da doença mental de forma tão sucinta como o SVALBARD. Com "When I Die Will I Get Better", lançado em 2020, a banda fez um corte tão profundo, tanto musicalmente como liricamente, que levantou as seguintes questões: para onde é que o SVALBARD se dirige a partir daqui? Como é que se dá seguimento a um álbum criado no momento mais sombrio da nossa vida? Se isto fosse um filme da Disney, este seria o momento em que diríamos que o novo álbum "The Weight of the Mask" é a luz que atravessa as nuvens escuras, a esperança que regressa ao nosso coração, a promessa de um final feliz... Bom, ele não é. A depressão não foi simplesmente embora. Grudou como carrapato, transformou-se em confinamento após confinamento, cresceu e tornou-se uma besta. Mas é uma besta que o SVALBARD já não teme mais. Se o disco anterior era sobre enfrentar os seus demónios, então este álbum é sobre lutar contra eles com tudo o que se tem.
O álbum foi escrito dentro da sala de ensaios gelada da banda em Bristol, o que exigia que dois dos membros dirigissem 120 milhas, desde Londres, todos os fins de semana, mas não sem uma certa dor. A pressão pelo sucesso do seu anterior álbum foi assustadora e a resposta da banda foi adotar uma abordagem extremamente meticulosa para escrever o novo material. "Perdi a conta da quantidade de vezes que estas músicas sofreram mudanças", brincou a vocalista e guitarrista Serena Cherry, "mas nesse processo de análise profunda de cada ideia musical aprendemos certamente a tirar o melhor de cada um". A banda estava ansiosa para trabalhar novamente com o produtor Lewis Johns, pois ele realmente entende tanto o peso quanto a beleza do som do SVALBARD. Lewis faz com que a banda se sinta confortável o suficiente para extrair suas emoções mais sombrias durante a gravação, com Serena admitindo que "chorou na cabine ao gravar o vocal de todas essas músicas".
Com o seu quarto álbum, o SVALBARD está indo de vento em popa, não só como uma das mais brilhantes faíscas do metal e contemporâneos de uma cena metal britânica moderna em crescimento, mas também como defensores de uma boa saúde mental.
TRACK LIST
1. Faking It
2. Eternal Spirits
3. Defiance
4. November
5. Lights Out
6. How To Swim Down
7. Be My Tomb
8. Pillar In The Sand
9. To Wilt Beneath The Weight
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